segunda-feira, 25 de março de 2013

O Verdadeiro Amor

 
Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:
 
  “Meus pais viveram 55 anos casados.

Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.


Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.


Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.


Ficava o tempo todo olhando para o nada.


Quase não chorou.


Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.


Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:


“- Meus filhos, foram 55 bons anos…
Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”


Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

“- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.


Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.
Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…


Filhos, agora ela se foi e estou contente.
E vocês sabem por que?
Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida.


Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.
Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim…"



Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas.
Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo:


“Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.” 

E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.
Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.


Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.


O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada. 


“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
“1 Coríntios 13:4-7


 fonte:http://clamorurgente.com.br/o-verdadeiro-amor.htm

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